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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Fechamento da Unimim

Em uma época de crise a qual estamos vivendo é lamentável presenciarmos o fechamento de empresas e a demissão de funcionários de forma desregrada a que estamos sujeito neste país. Infelizmente essa realidade também chegou a nossa terrinha, a Unimim fechou suas portas e com elas a alegria de muitos pais de família, pessoas que mantiam seus lares com o suor de seu trabalho e hoje se encontra numa situação difícil, mediante tal fato. Para maiores informações sobre o assunto, copio e colo matéria do The Place do amigo Wilton Júnior, uma vez que este tem mais propriedade para tratar da questão em pauta.
"Conversei agora há pouco com um dos ex-funcionários da Unimin, antiga Kical, sobre o fechamento da empresa em Dix-sept Rosado.
Ele confirmou que realmente foram 20 os colaboradores demitidos, e informou-me que apenas 7 funcionários continuam trabalhando, de forma a manter a estrutura da empresa segura.

Os colaboradores receberam a notícia na sexta-feira passada, que a empresa não mais continuaria a operar na cidade, em virtude do baixo índice de faturamento.
Sempre percebi alguma coisa muito estranha na forma como os executivos da Unimin gerenciavam os recursos da empresa. Desde que a Kical foi vendida, a organização passou a acumular resultados negativos. A certificação que empresa mantia (ISO 9001:2000) foi posta de lado, negligenciada.

O modus operandi da Kical foi todo totalmente modificado, passando-se a atender tão somente aos procedimentos da matriz, em São Paulo. Todo mundo sabe, que qualquer empresa, de qualquer ramo de negócio, de qualquer região do País, tem suas peculiaridades no que diz respeito a clientes, matérias-primas, fornecedores, recursos humanos, etc., e estas merecem (e muito) serem levadas a sério.
Isso foi o que não aconteceu com a Unimin. Ela passou por cima de um sistema de gestão que há muito vinha sendo aperfeiçoado, sem nenhum critério, levando em conta somente o pensamento que a ‘quantidade’ de dinheiro que dispunha seria necessário para gerenciar eficientemente a Kical.

Geralmente altos executivos do eixo Rio-São Paulo não tem nada o que aprender com os ‘cabeças-chatas’ nortistas, mas os gerentes que a Unimin teve desde que passou a atuar em Dix-sept não foram estratégicos, não focaram o mercado nem nunca avaliaram a qualidade que os clientes da Kical sempre exigiram dos produtos por eles adquiridos.

Sou testemunha do nível de qualidade que a Kical passou a ter, desde que a Norma ISO 9001:2000 foi implementada lá. Já trabalhei em muitas empresas, especificamente no setor de qualidade, já visitei outras tantas por ocasião do Prêmio SESI e Prêmio SEBRAE da qualidade, já participei de várias auditorias da qualidade e leciono sobre o assunto, e garanto que a forma que a Kical era gerenciada era eficaz.
Infelizmente os altos executivos que estiveram à frente da Unimin aqui na cidade não perceberam isso".


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