SEJAM BEM VINDOS

sábado, 4 de abril de 2009

Filosofando

A nossa vida é uma constante transformação. Quando comecei a estudar Filosofia na faculdade, achava aquilo tudo muito louco. Aquelas teorias sobre a verdade e as dialéticas da vida me deixavam meio que perdida, não entendia muito como aquilo iria contribuir para minha prática de educadora, santa inocência. Ora, pouco tempo depois, me vi exatamente praticando aquilo que aprendi em minha sala de aula, passando até muito tempo despercebido. Cheguei a pensar que jamais poderia utilizar aquelas "loucuras" reapassadas pela filosofia em minha igreja, todavia, não durou muito e eu estava ali, fazendo uso daqueles ensinamentos.

Era muito radical nos meus pensamentos, não sabia flexibilizar, mas isso é normal, acontece com todos nós em certa fase de nosso viver. É a vida, não podemos fugir dela, mesmo que desejemos ficar em um casulo e tentar não ver o que acontece ao nosso redor, é impossível, pelo menos para algumas pessoas, não constatar o real, não enxergar além do aparente, não perceber o que estar nas entrelinhas. Percebi aos poucos, que realmente não saímos de um rio, do mesmo jeito que entramos. Assimilei ainda, que é plenamente explicável as mudanças em nosso ser. Compreendi, que não precisamos nos manter anos a fio numa mesma idéia, num mesmo mesmo pensamento para podermos ser honestos e autênticos. Aprendi que o amadurecimento surge, mesmo quando a gente foge dele e olhe, as vezes isso nos dá medo.

É normal; é normal termos medo do novo, do diferente, do que não conhecemos, por isso fugimos d algumas situações, desistimos de algumas batalhas no meio do caminho. Quantas portas se fecham para nós, porque temos medo de abri-la e olhar o que há por trás dela. Na maioria das vezes, perdemos muito com isso, pois espera por nós coisas boas e por temermos o ruim, o diferente, preferimos não arriscar e as chances da vida se vão e a velhice chega e com ela o desencanto e a sensação de que muita coisa não valeu a pena. O que fazer mediante tal fato, acreditar na vida, na simplicidade do viver, nas pequenas coisas, na nossa capacidade mesmo quando ninguém não acredita, ser feliz e mais grato pelo o que temos, até porque, o que temos é o que conquistamos e com certeza teve um preço, um custo. Necessitammos ter convicção de que somos capazes, no mínimo de se não obter o sucesso que almejamos, mas somos capazes de sair do anonimato, de fazer valer, de impor nossa presença e participação neste mundo de forma objetiva e real. É tornar notório o nosso eu, não como uma maneira de aparecer e se destacar, mas de demonstrar para si e para o mundo que somos nós que construímos nosso viver, nosso destino e por isso, devemos sempre, sempre mesmo ir ad finem.

Eita gente, não me tenha por louca,,,, rsrsrsrsrs... é assim mesmo, como já afirmei aqui, algumas vezes eu viajjo e nutro alguns pensamentos, meio que.... deixem pra lá... estava aqui de frente ao PC e ia postar uma matéria totalmente diferente dessa, porém as palavras surgiram e saíram. Como acredito que nada é por acaso, que há propósito para todo acontecimento debaixo do céu e do Sol, eis o post. Assim, espero que algum webleitor tenha se permitido chegar ad finem (até o fim) dessas linhas e se isto aconteceu, eu o instigo a neste momento deixar comento sobre o post. Arrisquem-se... Ousem... Exponham seus pensamentos. Concordam ou não?

Nenhum comentário:

Postar um comentário