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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Memória

No dia 26 de junho de 99 estava na Igreja Evangélica Assembléia de Deus, em um grande culto festivo, com presença de várias caravanas de fora e visitantes pregadores e cantores que vieram para contribuir com o evento. Estava muito feliz naquela noite, só muito cansada. Havia na época iniciado a minha primeira faculdade. Estudava pela manhã e ensinava à tarde. No período da noite, tinha um filho de 06 anos para cuidar, sem falar em todas as outras responsabilidades de mulher, que não necessita citar e ainda por cima era o único horário que eu tinha para estudar. Bem voltemos para o dia 26, estava eu lá, bem feliz como disse anteriormente, quando de repente, senti dentro de mim algo estranho, um pavor, um terror, um medo irracional, que não soubera no momento de onde veio e nem por qual motivo. A única coisa que sei, é que pensei que ia desmaiar ali mesmo, e, afff, entrei em pânico. Nesse momento, desejei sair correndo dali, não queria passar por aquele vexame, e saí. Os dias se passaram e as crises voltavam, cada dia com mais freqüencia e com mais intensidade. Passei a sentir não só medo, como também inúmeros outros sintomas que me levaram a pensar que estava ficando louca, se é que não estava mesmo, rrsrsrsrs.
O fato é que vivenciei tantos sintomas de uma doença que jamais ouvira falar. Sofri durante 5 anos e sem proferir nenhuma palavvra a ninguém. Qual motivo do meu silêncio, não sei, acho que medo das pessoas me considerarem louca;


Entre outros sintomas, ressalto alguns para terem uma idéia:
Crise súbita de apreensão e intenso desconforto somático
Falta de ar intensa
Dor ou palpitação no peito ou garganta
Tremor
Formigamento ou amortecimento de partes do corpo, especialmente a face, as mãos e pés
Sudorese
Palidez
Outros sintomas físicos sem causa reconhecível
- dores musculares,
- dores nas pernas,
- sensação de fraqueza,
- Vista turva,
- sensação de tontura.
Depois de muito padecer resolvi procurar ajuda e obtive. Fui a um clínico geral e o mesmo disse que estava em um quadro depressivo avançado e que necessitava de tratamento urgente, me receitou antidepressivos e tranquilizantes. Fiquei arrasada. Pensei que jamais sairia daquele pesadelo, mas saí. Fiz apenas quatro meses de tratamento, isso porque sei que Deus estava comigo e me ajudou a vencer aquele grande obstáculo, que se levantara para me derrubar. Não sei porque decidi fazer este post, todavia, acredito que quando Deus nos permite passar por algumas situações, é para que estas nos sirva de lição, de experiência e aprendizagem. Se a aprendizagem de algo relevante não for socializado, de nada adianta. Depois de tudo isso, passei a ter uma visão diferente da vida, das pessoas e do mundo. Já me fiz por demais prolixa. Eita, paremos por aqui. Quem sabe um dia eu continue. Ainda não entendo porque iniciei este post, mas ei-lo ai...

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