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sexta-feira, 3 de abril de 2009

POESIA



Gosto muito de poesia. Acho que já deu para os webleitores perceberem. Assim, sempre que o tempo me permite trago neste espaço, para nosso deleite, encanto e doçura as palavras juntadas e organizadas em forma poética. Me parece que as palavras na poesia ganham um encantamento próprio, diferente. Quando são escritas por um poeta, elas têm significados e sentidos personalizados, é como se fossem outras palavras e não, as que utilizamos tão comumente em nosso dia-a-dia. Bem, mas o certo é que esta vem num tom ainda mais especial, pelo simples fato de pertencer a um dix-septiense, esse diferencial faz ela ter um plus, pois demonstra que nossa terrinha tão humilde é criadora de pessoas preparadas e competentes, que vencem os obstáculos da vida e mostram seu valor. A você Itamir, parabenizo pela linda poesia, digna de ser apreciada e publicada. Obrigada por tê-las me enviado.

O amor

Tenho medo do amor.
Tenho medo de suas
crises ensandecidas.

Não tenho medo
da morte, nem da vida
que gritam seu aleluia
no s i l ê n c i o
das horas esquecidas.

Viver me causa
espanto, somente.
Um espanto assim...
cheio de excitações.

Reflexiva,
a vida passa e
nesse instante
de fecundidade
a robustez do tempo
crava em meu seio
marcas de um viver
...e m b r u t e c i d o!?

O amor me causa
inquietações,
é v e r d a d e.
Mas preciso dele
para (sobre) v i v e r.

ITAMIR VIEIRA
Menção Honrosa no 4٥ Concurso de Poesia Zila Mamede

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