Gosto muito de poesia. Acho que já deu para os webleitores perceberem. Assim, sempre que o tempo me permite trago neste espaço, para nosso deleite, encanto e doçura as palavras juntadas e organizadas em forma poética. Me parece que as palavras na poesia ganham um encantamento próprio, diferente. Quando são escritas por um poeta, elas têm significados e sentidos personalizados, é como se fossem outras palavras e não, as que utilizamos tão comumente em nosso dia-a-dia. Bem, mas o certo é que esta vem num tom ainda mais especial, pelo simples fato de pertencer a um dix-septiense, esse diferencial faz ela ter um plus, pois demonstra que nossa terrinha tão humilde é criadora de pessoas preparadas e competentes, que vencem os obstáculos da vida e mostram seu valor. A você Itamir, parabenizo pela linda poesia, digna de ser apreciada e publicada. Obrigada por tê-las me enviado.
O amor
Tenho medo do amor.
Tenho medo de suas
crises ensandecidas.
Não tenho medo
da morte, nem da vida
que gritam seu aleluia
no s i l ê n c i o
das horas esquecidas.
Viver me causa
espanto, somente.
Um espanto assim...
cheio de excitações.
Reflexiva,
a vida passa e
nesse instante
de fecundidade
a robustez do tempo
crava em meu seio
marcas de um viver
...e m b r u t e c i d o!?
O amor me causa
inquietações,
é v e r d a d e.
Mas preciso dele
para (sobre) v i v e r.
ITAMIR VIEIRA
Menção Honrosa no 4٥ Concurso de Poesia Zila Mamede
Tenho medo do amor.
Tenho medo de suas
crises ensandecidas.
Não tenho medo
da morte, nem da vida
que gritam seu aleluia
no s i l ê n c i o
das horas esquecidas.
Viver me causa
espanto, somente.
Um espanto assim...
cheio de excitações.
Reflexiva,
a vida passa e
nesse instante
de fecundidade
a robustez do tempo
crava em meu seio
marcas de um viver
...e m b r u t e c i d o!?
O amor me causa
inquietações,
é v e r d a d e.
Mas preciso dele
para (sobre) v i v e r.
ITAMIR VIEIRA
Menção Honrosa no 4٥ Concurso de Poesia Zila Mamede
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