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domingo, 7 de junho de 2009

NOVIDADE NO AD FINEM

Há alguns dias solicitei do meu amigo e colega de faculdade João Paulo Meneses que me auxiliasse no ad finem com algumas lições sobre o novo acordo ortográfico. Considerando ser essa fase de adaptação um tanto quanto difícil, fiz-lhe este pedido, com a intenção de não só auxiliar meus webleitores, mas também de me auto-ajudar, uma vez que ainda estou totalmente alheia às novas regras. Sabendo da competência e capacidade de João Paulo para nos trazer informações indispensáveis sobre o tema, tenho a felicidade de hoje publicar o primeiro de muitos posts que virão, para nos nortear neste novo e ainda desconhecido caminho da nova escrita portuguesa.

Sei que este novo post do ad finem será de extrema relevãncia para todos nós. Assim eis o comento do amigo JP:

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Atendendo ao pedido de minha amiga, colega de faculdade e de profissão, a qual assina os textos deste blog, enviarei periodicamente algumas dicas referentes às novas regras de ortografia do idioma, decorrentes do novo acordo ortográfico entre países lusófonos, ou seja, falantes do idioma português. Antes, porém, não poderia deixar de fazer algumas considerações, as quais julgo válidas e oportunas.

A tão badalada reforma ortográfica entrou em vigor desde janeiro e temos até dois mil e doze para nos adaptarmos às novas regras. É a chamada fase de adaptação (e não de acomodação!) para os que vivem em Portugal, no Brasil, na Angola, em Moçambique etc.

Não quero adentrar na discussão de mérito que versa acerca da utilidade de tal acordo, entretanto, faço questão de deixar claro que devemos ter consciência de que a língua é uma instituição social, uma vez que não temos a prerrogativa de escolhê-la. Destarte, já não é mais questão de concordar, discordar, contrarreformar ou ignorar as novas regras.

Considerando que o uso utilitário (não-artístico) do idioma é cogente, isto é, destina-se a todos e por todos deve ser considerado, e também que o conhecimento das regras que o regem nos é requerido em enésimas situações cotidianas, eis o melhor conselho que posso dar face à realidade em foco: ESTUDEMOS. Tenho certeza de que a intenção da blogueira, ao dirigir-se a mim gentilmente e solicitar-me contribuições nesse sentido, foi a de auxiliar você, leitor.

Pesquisando, também vou sepultar algumas dúvidas que ainda me ocorrem. É esse o prazer de ensinar. Bem anotou o excelso educador Paulo Freire ao dizer que “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.

Espero que os nossos encontros cibernéticos nesse espaço sejam deveras producentes.

Um afetuoso abraço,

João Paulo

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