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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia dos namorados

Há anos que homens e mulheres vivem inúmeras transformações em seu modo de viver, visão e concepção. No entanto, do antigo patriarcalismo ao feminismo exarcebado de hoje há uma prática que perpassa os séculos, as culturas e mudanças existentes, o velho e ultrapassado discurso de que o homem não entende a mulher e vice-versa, parece ser um carma, no qual, os dois sexos estão fadados a viverem uma eterna e misteriosa incompreensão mútua.
Ora, analisando sob outra ótica, poder-se-ia afirmar que é exatamente neste ponto que reside o encanto que os une. É exatamente neste mistério da incompreensão que habita a atração e vontade de se acasalar, que se perpetuou e garantiu a multiplicação dos seres humanos.

Vocês devem está se perguntando porque estou falando essas coisas. Acontece que hoje é dia dos namorados e o Ad finem não poderia jamais deixar de fazer mênção de uma data tão especial e romântica como esta. Assim, aqui estou .

Falar de relacionamentos no geral já é por demais complicado, daí comentar sobre relacionamentos de amor entre homens e mulheres duplica-se a complexidade, todavia, não há como não falar, uma vez que estamos inseridos nele diariamente.

Refletindo sobre o que deveria escrever sobre este dia, fiquei pensando como todos somos complexos e não enxergamos, como em nossos relacionamentos diários queremos sempre culpar o outro e não desenvolvemos o sentimento de empatia, fundamental para qualquer convivência.

Reflita, quando se namora, cultiva-se um ao outro como se cuida de uma flor sensível preste a morrer a qualquer tempo. Alimenta-se da melhor forma possível e só se pensa no bem daquele que se ama. Não há um só espinho naquela flor, pois os que existem, faze-se questão de não vê-los, ignorá-los mesmo.

Quando o relacionamento amadurece ou leva ao casamento as coisas mudam por completo, a flor parece que já não há mais nehuma pétala e apenas espinhos, e, nós do sexo feminino (desculpem as mulheres, não se ofendam, mas tenho que falar) achamos que é apenas o homem que deixa o romantismo de lado e nos enveredamos em rabujices e murmurações, que afff, não sei muitas vezes como os homens nos suportam, rsrsrsrsrs.

Não quero aqui defender os homens, contudo, se resolvi fazer esta reflexão ela deve ser feita para ambos os sexos. Veja, há mulheres que parece que com o tempo, perde sua auto-estima, não sente mais vontade de ser mulher, nega sua essência, sua feminilidade. Segue-se um exemplo: a mulher namora com um cara e só o espera feliz, arrumada, perfumada e sorridente, ao casar-se, com pouco tempo depois, ela perde seu cuidado consigo mesma, com sua aparência, com sua forma de arrumar-se e acaba prejudicando a si e ao seu relacionamento. Deixa de lado o carinho que ela tinha por seu amado e passa reclamar de seu namorado/marido, porque não a olha como antes e não fala mais as coisas que falava antigamente, sem perceber que ela contribuiu para isso.

O homem, por sua vez, já não se preocupa mais em falar coisas que as mulheres gostam de ouvir. A mulher é conquistada pelo que ouve, pois ela é emoção, gosta de ouvir elogios, saber que ela é importante, que ele se preocupa com ela, ela gosta de conversar. O homem, por ser muito razão, não entende essa necessidade da mulher, e, acaba provocando desgaste no namoro/casamento. Da mesma forma, a mulher necessita compreender que o homem - razão - é mais envolvido pelo que vê, daí ser preciso a mulher se preocupar com sua aparência, em está bem e agradável aos olhos do marido ou namorado.

Enfim gente, não sei como cheguei a tudo isso, rsrsrsrsrs, minha intenção era apenas parabenizar os eternos namorados, desejando a todos que aproveitem esse dia da melhor forma possível. Utilizem-se do romantismo e faça valer a vida enquanto a vivemos e sigam sempre ad finem. Para àqueles que passam por crises, acreditem é na crise que o relacionamento amadurece e se solidifica, basta terem sabedoria para sair dela sem deixar marcas profundas, que jamais cicatrizarão.

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