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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Brasil chora

Sim, o Brasil chora, mas dessa vez chora de alegria, de emoção, de felicidade, de histeria, de orgulho de ser brasileiro. Depois de 17 anos de sonho e mais de R$ 180 milhões, gastos apenas em candidaturas, o Brasil consegue ver o sonho tornar-se realidade. Agora, já é fato, indiscultivelmente o Brasil sediará as olimpíadas de 2016. A cidade do Rio de Janeiro recepcionará milhões de pessoas, que muitos virão, sem dúvida pela primeira vez as terras brasileiras, para prestigiaram um dos maiores eventos esportivos do mundo. Assisti hoje a tarde quando o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o belga Jacques Rogge, anunciou que o Brasil saíra vencedor, a reação da delegação brasileira emocionava qualquer brasileiro em sã consciência. A histeria e balbúrdia provocada no local foi contagiante. Envolto por abraços de atletas, políticos e dirigentes esportivos, Lula chorava como uma criança.
Fato concretizado, Rio de Janeiro, se torna agora a primeira cidade sul-americana ser sede de uma Olimpíada, fato que nos faz sentir felicidade de pentencermos a este país. Temos potencial para irmos muito mais longe do que estamos chegando, precisamos acreditar nisso.
Apesar de não gostar e não coadunar com a forma de fazer poílítica do presidente Lula, quem me conhece sabe disso, é necesário reconhecer que já houve muito desenvolvimento em nosso país. Entretanto vale ressaltar, que concordo com Júnior Afonso, quando ele afirma que tudo o que está acontecendo no Brasil, são frutos plantados pelo ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso e que Lula foi tão somente, bastante inteligente para não mudar os rumos que a economia brasileira estava tomando no governo do PSDB.
Bem, por enquanto agora é só festa, entretanto, o Rio deve se preparar e gastar muito para fazer bonito. Milhões serão investidos nesse projeto, todavia, segundo minha cunhada Amanda (economista) já foi realizada um estudo econômico e os lucros com o evento serão superiores e muito aos investimentos que serão feitos.
É isso ai, parabéns para nós brasileiros. Nós merecemos também uma alegria dessa magnitude não é mesmo?????


4 comentários:

  1. Cara Islamara, permita-me um breve comentário:

    Me vejo obrigado a comentar que não há nenhuma ligação da 'era FHC' para que os governos do Presidente Lula receba esses bons resultados, tal qual assistimos nesta sexta-feira (2/10). Até porque o antecessor do Presidente Lula foi ele mesmo. Trata-se, porém, de um resultado construído por alguém que foi bastante criticado no passado por não ter diploma de graduação universitária.

    Querer agora atribuir o sucesso do Governo Lula, e conquistas como as Olimpíadas de 2016, é o mesmo que reforçar essa ideia equivocada do diploma.

    Sinto-me feliz em poder contribuir com o debate, que apenas inicia-se aqui. Paz e luz! ;)

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  2. Caro amigo Kildare, sinto ter que discordar de você, sou conhecedora de o antecessor de Lula, foi ele próprio, entretanto, entendo que há políticas públicas que seus resultados só são vistos e vivenciados a longo prazo, e, no meu sentir, é exatamente o que está acontecendo. Estamos colhendo os frutos de uma política centrada e inteligente do Governo FHC. Lula tem seus méritos, claro, caso contrário, teria mudado por completo os projetos do ex-presidente FHC,que estavam em andamento, mas não o fez, permaneceu firme com o que estava dando certo, fazendo reajustes apenas no que era necessário.
    Respeito sua opinião mas, mas não coaduno com ela.
    Obrigada por sua presença no Ad Finem, sabe que isso muito me lisonjeia. Seja sempre bem vindo e sinta-se sempre a vontade para interagir conosco, isso só enriquece esse espaço. Pra mim é um prazer contar com sua contribuição.
    Está aberto o debate, rsrsrsr.

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  3. Cara Islamara,

    O direito ao contraditório, sempre pautado no respeito mútuo, movimenta as engrenagens da boa discussão.

    Tenho certeza de que o divisor das águas não chegou a ser FHC, mas o seu antecessor: Itamar Franco. Quase sempre ninguém se lembra da grande 'rampa' que foi preparada para a sucessão presidencial, cunhada pelo Itamar. Essa desmemória torna FHC um grande ícone, quando na verdade a luta/preço de muitos brasileiros tornou eficaz o sucesso do Real.

    Não tenho dúvidas que a leitura dos antecessores deve ser feito, não somente com FHC no comando; do contrário, muitas coisas se sucederam para o crescimento coletivo desde Pedro I.

    Mas voltando aos nossos dias, bem sei o viés dos 'mass medias' quanto a consolidação de um perfil criado para mitificar ações que são projetadas com pressupostos eleitorais. Tanto é fato, que não houve vitórias na sucessão do governo FHC, e por um simples fato: ao deixar o cargo da presidência o risco Brasil estava estratosférico.

    Desse modo creio que não houve, senão uma grande luta, para que o sindicalista desafiasse a alta corte econômica e implantar um projeto voltado para o humanismo e a coragem de buscar elementos capazes de transformar consideravelmente a imagem do nosso Brasil nos limites das fronteiras internacionais.

    Não restam dúvidas que o metalúrgico presidente sabe moldar bem o trabalho de cuidar do Brasil, dentro e fora dele. Entre o sindicalista e o sociólogo, prefiro o primeiro - pois as suas políticas públicas tem a 'cara do povo'!

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  4. Caro amigo Kildare realmente não foi de bom tamanho olvidar o relevante trabalho do grande Itamar Franco. Sem dúvida, concordo com você neste ponto, ele foi um grande divisor de águas e proporcionou ao Brasil um pontapé inicial para um expressivo desenvolvimento, mas foi no governo de FHC, que presenciamos em nosso país um crescimento real, não falo em números, até porque detesto esse negócio de quantificar as coisas em índices, percentuais, embora recoonheça a necessidade; me refiro sim, a um crescimento de que se fazia notório e perceptível, que adentrava aos lares daqueles mais humildes possíveis. Vivemos, amigo àquela época, uma fase em que pessoas de cidades interioranas e carentes iguais a minha, tiveram a oportunidade de adquirir coisas singelas, como uma TV e antena parabólica, mas que para muitos era sinônimo de riqueza.
    Falo dessa coisa real, concreta, que vivi no governo de FHC e que testemunnhei Lula sapientemente prosseguir.
    Agora convenhamos, esse discurso de metalúrgico e sindicalista nada mais é também do que "a consolidação de um perfil criado para mitificar ações que são projetadas com pressupostos eleitorais", porque todos nós sabemos que há muito Lula já não se encontrava mais nessas condições, ele era sim, uma espécie de marajá, sustentado pela massa trabalhadora através do Partido dos Trabalhadores.
    Para finalizar, quanto a questão de FHC não ter feito seu sucessor, pra mim isso só demonstra que nosso povo não é tão alienado quanto parece, pois uma coisa foi votar em Fernando Henrique por duas coisas e outra era votar em José Serra, eu mesma não votei...
    Nada mais restando, agradeço mais uma vez a interação e participação no Ad Finem.
    Abraço.

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