Depois do sucesso do post (Pra desopilar - Coisas de Casal) através do qual me veio inúmeros emails de mulheres, solicitando-me que mande os demais diálogos que não postei, gostaria de continuar alimentando o ego de minhas leitoras amigas (risos), com um texto que li.
Visitando hoje pela manhã, o blog da amiga Marina Oliveira, encontrei um texto deveras engraçado, porém ao meu ver, eivado de um certo preconceito e exagero em alguns pontos, mas nada que não possa ser lido (risos). Esclareço de pronto, que há alguns tópicos que não concordo e nem me responsabilizo pela mensagem transmitida, (não sou louca também de fazê-lo, risos). Vou tão somente copiar e colar. Considero que o referido texto é, digamos que, um recado que muitas de nossas leitoras gostaria de deixar para alguns homens.
Meus caros leitores leiam também, não há nada demais, todavia de qualquer forma, perdoem-me a aparência de um machismno ao contrário que possa está transparecendo. Eis o texto:
Mulher Boazinha
Qual o elogio que uma mulher adora receber?
Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos:
mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número.
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua
perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe,
que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades,
que ela é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja,
cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
Nunca teve um chilique.
Nunca colocou os pés num show de rock.
É queridinha.
Pequeninha.
Educadinha.
Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas,
crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um
desejo incontrolável de virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes,
estrelas, profissionais.
Adolescente não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Pitchulinha é coisa de retardada.
Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.
Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.
PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções,
é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas,
apressadas, é isso que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As “inhas” não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas.
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