Hoje é o Dia Mundial de Combate a Violência contra Mulher. Ao pensar em iniciar este post fiquei a meditar o quanto gostaria que algo houvessse mudado no decorrer deste ano que se passara, até eu chegar aqui novamente para tratar mais uma vez deste assunto. Embora vivamos em pleno século XXI é imperativo aqui trazer a baila mais uma vez; asseverar de forma mais enfática, que precisamos, necessitamos, adentrar na luta do combate à violência contra a mulher, ou nunca seremos realmente uma sodiedade justa.
Nada mudou neste sentido, de 25 de novembro de 2010, até a presente data. As estatísticas e situações permanecem as mesmas. Todos os dias presenciamos e somos obrigadas a testemunhar cenas violentas, marcantes, desumanas e cruéis contra a mulher. Já não se causa mais nem espanto pra muita gente.
Impede assim, discutirmos este ponto em face da necessidade e urgência de se empreender medidas efetivas de combate a toda e qualquer opressão contra a mulher. Não podemos mais permitir, pelo menos não caladas, que o desrespeito e a grosseria machista e cruel do homem, se perpetue e perpassem mais séculos do que já perpassou. Não podemos calar nossa voz, pelo contrário, devemos fazer com o nosso grito ecoe o máximo que pudermos.
Dizer de peito aberto que se faz parte do combate a violência contra a mulher, pode até ter um alto preço diante da sociedade, contudo nos faz sentir mais aliviada, com sensação de dever cumprido, de sabermos que mesmo em meio a tudo que vivemos, podemos e devemos lutar contra. A máxima que perpassou séculos já foi derrubada. Dizer que em briga de marido e mulher não se mete a colher já não tem a mesma importância, pois hj legalmente é permitidos que se faça isso, porque não dizer necessário.
Se pararmos um só minuto para meditar, que a cada 15 segundos uma mulher é agredida ou sofre algum tipo de violência no Brasil, não teremos como ser contrários a constitucionalização da Lei Maria da Penha e não haverá sequer discussões neste sentido.
Por que haveria de a Lei Maria da Penha também resguardar a situação do homem que apanha, se na grande maioria das vezes ele é o opressor? Ora, todos sabemos que os casos de violência onde se inverte os papéis, ou seja, a mulher é a opressora, é bem mínimo, bem raro, quase inexistente.
Assim, continuemos nesta luta de forma mais veemente possível, para que um dia possamos ver alguns resultados de nossa luta.
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