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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tempo

Fazem dias que eu não consigo parar por aqui para refletirmos um pouco sobre a vida, não é mesmo? Há dias que o tempo implacável, imperdoável com todos nós, não me permite aqui chegar, da forma como gosto, desejo e necessito.

Pois é, hoje independentemente do que tenho ou não pra fazer agora, um e-mail enviado por minha amiga Francidária Romão, me faz sentir a necessidade de urgentemente ponderar sobre algumas atitudes nossas diante da vida. Por que será que temos a capacidade de julgarmos as pessoas de forma tão natural? De maneira a nos sentirmos nesse direito?

Tendemos a olhar o outro com base em nossas idéias, conceitos e princípios. Caso alguém esteja fora desse parãmetro, não serve para nós. A empatia, a reflexão sobre o momento e a posição do outro, não existe. tentar ver determinada situação como se na pele do outro tivesse é algo sobrehumano. Ter essa capacidade, niguém deseja.

É assim que somos. É assim o mundo. Mas como a bíblia:' ‘há tempo determinado para todas as coisas debaixo do céu’. Tempo… Tempo implacável que passa e arrasta com ele tudo o que estiver a sua frente. Tempo que produz mudanças, que provoca transformações desejáveis e indesejáveis. O tempo passa e com ele tudo o mais. Nada se perpetua para sempre, não importa o que seja. Se hje vemos as coisas de ângulo, amanhã o ângulo muda, porque nossa posição não será a mesma, a visão tem mudado, os ouvidos já não ouvem como dantes e ai segue.

Dai, a gente percebe que algumas de nossas idéias nem eram tão certas, quanto afirmávamos; que alguns de nossos pensamentos nem eram verdades absolutas, como pensavámos ser.

O tempo passa e com ele a gente deixa ir muita coisa boa e muito ruim também se vai. A gente estraga amizades com coisas sem importância e insignificantes, que chegam a nos assustar quando relembramos. Cometemos justiças e injustiças, mas necessitamos contudo e apesar de, aprendermos a extrair lições de tudo que vivemos e passamos, para que, com essa experiência não venhamos a cometer os mesmos erros.

Para a conclusão do meu raciocínio, se me fiz prolixa e não consegui me fazer compreender, deixo um vídeo com uma música de Osvaldo Montenegro. Música de uma inspiração profunda e de uma reflexão ímpar. Sem dúvida obrigatório para toda idade. Pare um pouco e medite na letra da música, certamente poderemos aprender muito com ela.

Vejam o vídeo:

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