Cheguei há pouco, mas não poderia deixar de aqui estar. O ad finem já serviu para homenagear muitas pessoas, não seria este o dia, que me ausentaria ou me recusaria a fazê-lo. Estive ausentes dois dias da net e consequetemente do ad finem e ao acessá-lo hoje tive de responder a dois comentos.
Bem deixemos de lado.... Vamos ao que interessa... A hora se avança, mas uma das pessoas mais importantes na minha vida merece o esforço.
HOJE É DIA DAS MÃES...
Quando cheguei do culto fiquei pensando sobre o que poderia dizer para homenagear minha mãe, já sabendo que palavras não seriam suficientes.
Refletindo sobre, relembrei que o amor de mãe é algo que só podemos mensurar quando somos.
Cheguei a conclusão de que só pude compreender o amor de minha mãe por mim, quando senti o amor que sinto pelo meu filho, até então não poderia compeendê-lo.
Tanto é real, que quando somos mãe, já não é mais nossa mãe que fica em primeiro lugar na escala de importância, (se é que dar pra fazer esta comparação), pois quem está lá é o nosso filho.
A dor do parto é tamanha, é inexplicável, todavia o AMOR que surge dentro de nós, é incomparável, inigualável, impronunciável, inimaginável, indescritível.
Não dar para definir mãe em palavras. Impossível.
Quando pensava sobre isso, lembrei-me de um fato que aconteceu quando tinha 10 anos.
Quando tinha 10 anos fui acometida de uma doença nos rins (GNDA) e tive de me iinternar. Afff, foram dias cruéis, tenho trauma de injeção até hoje, tenho pavor de agulhas. Mas tinha uma mão forte que segurava a minha e me acalentava e me acalmava em minha aflição. Tinha um refúgio que me fazia dormir e sossegar mesmo em meio ao medo, pois eu não entendia nada do que estava acontecendo e pensava que ia morrer, pois cada dia eu inchava mais.
Acontece que minha mãe, na época, estava grávida de 8 meses de meu irmão Beto e teve que ficar oito dias consecutivos sem sair de perto de mim, dormindo em uma cadeira, porque eu não podia admitir que ela saisse dali, se era ela que me ajudava a vencer o medo e as dores que eu sentia.
Quando relembro isso, percebo o quanto ainda preciso do colo de minha mãe. O quanto a mão dela ainda é importante para mim.
Saber que ela está bem perto e que posso contar com ela, me dar força para persistir nos meus ideais.
MÃE EU TE AMO...
Hoje eu sou mãe, sou mulher, sou esposa, sou dona de casa, sou profissional e administro tudo isso, porque um dia me ensinaste que necessitamos ser forte e lutarmos por nossos sonhos.
Sua força de vontade, coragem, ousadia, determinação e otimismo me fizeram vencer na vida. Seu exemplo de não deixar sucumbir mesmo diante de todas as dificuldades que enfrentou para criar a mim e meus irmãos, fizeram de mim esta mulher que sou.
Foi seu exemplo mainha, que me fez compreender que não devemos esperar as coisas cair do céu, pois elas jamais caírão.
Foi seu exemplo que me fez vencer os medos e fobias, pois sempre nos deu provas de sua coragem e força.
Foi seu exemplo de mulher guerreira, que costurava incansavelmente e quando era necessário lavava roupas para ganhar dinheiro e não deixar faltar pelo menos o mínimo para seus filhos, que me fez compreender que necessitamos ter meios próprios para sobreviver.
Foi seu exemplo mãe que me fez ser o que sou.
Sabe o que acho mais interessante neste relacionamento de mãe e filha, é que percebi que chega uma certa fase de nossa vida que os papéis se confundem. As vezes, já não ajo com minha mãe como filha, mas como mãe.
Porém minha mãe digo-te uma coisa, sei que não sou capaz de amar-te como me amas, mas sei exatamente o que sentes por mim.
TE AMO MUITO.
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