Olhando as fotos do dia, que ele me enviou por email, constatei um fato, infelizmente lastimável e por ele relatado, que aqui ratifico. Não havia na composição da mesa, nenhum ex-diretor, que tenha sido honrado, para ali estar; não havia também, nenhum ex-aluno, que tenha conseguido galgar vôos mais alto em sua vida, para servir de exemplos para os demais alunos, mostrando que aquela escola, já fora palco para muitos dix-septienses darem seus primeiros passos na vida profissional, não vi também, nenhum professor, que tenha dedicado sua vida na construção e desenvolvimento de um sonho, que fora alcançado depois de muita luta, muito esforço e muito sofrimento. Só vi, nas fotos, pessoas estranhas, salvo raríssimas exceções, alheias, que não conhecem, não sabem e não participaram da nossa história.
É lamentável sabermos que há pessoas, que ainda se submetem a celeumas desse tipo, que deixam seus lares, filhos e até netos, para se prestarem a um papel ridículo e funesto, numa inauguração que deveria ser um marco na vida de alunos e ex-alunos, pais, professores e toda equipe administrativa, técnica e pedagógica da escola e se transformou numa excelente ocasião, para demonstração efetiva de que verdadeiramente os valores das pessoas mudaram por completo.
Chega, não intento cansar vocês com minha prolixidade, para não tornar o post exaustivo e impedir que se deleitem nas linhas magistralmente escritas pelo amigo citado. Quero sim, que leiam (ad finem) a nota abaixo. Com certeza, Itamir (ressalte-se, aqui como ex-aluno, e, não como assessor de imprensa), conseguiu expressar inteligentemente a indignação de quem realmente deseja o melhor para a escola.
EIS A NOTA:
NOTAS SOBRE A SOLENIDADE DE REINAUGURAÇÃO DA ESCOLA ESTADUAL MANOEL JOAQUIM
Itamir Vieira*
vieira.itamir@gmail.com
A solenidade de reinauguração da Escola Estadual Manoel Joaquim na noite do dia 12 de maio, a meu ver foi marcada por politicagem, esquecimento e hipocrisia.
Diante da saudosa memória da professora Vera - grande lutadora que por muitos anos sonhou com a solenidade daquela noite, de Juninho que tragicamente teve seus sonhos de menino interrompidos, parabenizo toda a comunidade escolar pela realização deste tão sofrido e desejado sonho. Mas não posso deixar de lamentar alguns fatos que dificilmente serão apagados da memória de nossas conquistas e lutas.
Refiro-me a um cerimonial que pecou. Fez com que um evento que tinha tudo para ser glorioso, se transformasse em uma antecipação de palanques eleitorais. Usemos pois o bom senso deixando a politicagem de lado: não havia nenhum motivo para os ex-prefeitos serem convidados a compor a mesa da solenidade. Afinal era um compromisso administrativo da Governadora. Ou será que não?
Creio que aquelas cadeiras poderiam ter sido melhor aproveitadas com a presença do Secretário Municipal de Educação, de um ex-aluno ou uma ex-diretora. Aliás Dona Maria Senora ali estava, orgulhosa e feliz por ter ajudado a construir a longa história daquela instituição, mas foi esquecida e transitou entre todos no ostracismo enquanto o protocolo já quebrado, parecia ter como maior preocupação o destaque das “ilustres” figuras míticas da história política dix-septiense.
Se tivermos a capacidade de retirar de nossos olhos as escamas da ignorância poderemos enxergar que uma das personalidades mais límpidas no evento foi, sem sombra de dúvidas, a Prefeita Lanice Ferreira que mesmo diante das vaias dos correligionários dos ex-prefeitos, não se intimidou. Não “desceu do salto”. Manteve-se firme. E na sua postura de Prefeita legitimamente eleita pela soberania popular, elevou sua voz em favor do crescimento e desenvolvimento desta terra que há muito tenta suplantar uma praga vil com esplendor.
Enquanto as pobres almas vaiavam não tiveram a sensibilidade de perceber a garra e a força de vontade de Lanice que, diante da Governadora do Estado, agradeceu pela reforma da escola e no mesmo instante solicitou do governo estadual a restauração da RN 117 e da estrada que liga a zona urbana a zona oeste com a construção de uma ponte, a expansão da rede de distribuição de água potável para a população, a instalação de cursos técnicos na escola para gerar mais oportunidades aos nossos jovens, entre outras reivindicações.
Já o discurso da Professora Wilma, este iniciou-se com a saudação feita a prefeita Lanice e a exortação aos colegas correligionários de que aquele momento era de inauguração de uma obra, e não um momento puramente político. Ao companheiro de partido Anaximandro restou-lhe além da palavra de apoio, também o conforto de que como bem disse a Governadora, “na política há momentos de alegria, mas há também momentos de tristeza”.
Estas atitudes dos ex-prefeitos em arrebanhar seus correligionários e testas-de-ferro, colocar carros de som na rua, entregar casas nas caladas da noite, apenas reforçam o que ao longo destes meses temos percebido e sentido até penosamente: a saudade que o grupo adailista tem do poder.
As vaias, se pensarmos bem, vindas de quem veio são até justificáveis se levarmos em consideração que afinal já faz 05 (cinco) meses que os salários não caem em suas contas, um concurso público - tudo indica que fraudulento - também haverá de “cair por terra”, e um raio não deve cair duas vezes no mesmo lugar.
Sentiu-se também a ausência de professores da instituição. Devem ter seus motivos para não terem ido ficar frente a frente com aqueles para quem estenderam um pano negro representando o luto pela educação no estado.
Oxalá que a restauração desta escola sirva para abrir a mente de nossos jovens, fazendo crescer dentro deles o desejo de buscar o conhecimento, a liberdade de espírito, o saber e acima de tudo fazer fluir novos ares em nossa cidade.
Gov. Dix-sept Rosado – RN, 15 de maio de 2009
NOTAS SOBRE A SOLENIDADE DE REINAUGURAÇÃO DA ESCOLA ESTADUAL MANOEL JOAQUIM
Itamir Vieira*
vieira.itamir@gmail.com
A solenidade de reinauguração da Escola Estadual Manoel Joaquim na noite do dia 12 de maio, a meu ver foi marcada por politicagem, esquecimento e hipocrisia.
Diante da saudosa memória da professora Vera - grande lutadora que por muitos anos sonhou com a solenidade daquela noite, de Juninho que tragicamente teve seus sonhos de menino interrompidos, parabenizo toda a comunidade escolar pela realização deste tão sofrido e desejado sonho. Mas não posso deixar de lamentar alguns fatos que dificilmente serão apagados da memória de nossas conquistas e lutas.
Refiro-me a um cerimonial que pecou. Fez com que um evento que tinha tudo para ser glorioso, se transformasse em uma antecipação de palanques eleitorais. Usemos pois o bom senso deixando a politicagem de lado: não havia nenhum motivo para os ex-prefeitos serem convidados a compor a mesa da solenidade. Afinal era um compromisso administrativo da Governadora. Ou será que não?
Creio que aquelas cadeiras poderiam ter sido melhor aproveitadas com a presença do Secretário Municipal de Educação, de um ex-aluno ou uma ex-diretora. Aliás Dona Maria Senora ali estava, orgulhosa e feliz por ter ajudado a construir a longa história daquela instituição, mas foi esquecida e transitou entre todos no ostracismo enquanto o protocolo já quebrado, parecia ter como maior preocupação o destaque das “ilustres” figuras míticas da história política dix-septiense.
Se tivermos a capacidade de retirar de nossos olhos as escamas da ignorância poderemos enxergar que uma das personalidades mais límpidas no evento foi, sem sombra de dúvidas, a Prefeita Lanice Ferreira que mesmo diante das vaias dos correligionários dos ex-prefeitos, não se intimidou. Não “desceu do salto”. Manteve-se firme. E na sua postura de Prefeita legitimamente eleita pela soberania popular, elevou sua voz em favor do crescimento e desenvolvimento desta terra que há muito tenta suplantar uma praga vil com esplendor.
Enquanto as pobres almas vaiavam não tiveram a sensibilidade de perceber a garra e a força de vontade de Lanice que, diante da Governadora do Estado, agradeceu pela reforma da escola e no mesmo instante solicitou do governo estadual a restauração da RN 117 e da estrada que liga a zona urbana a zona oeste com a construção de uma ponte, a expansão da rede de distribuição de água potável para a população, a instalação de cursos técnicos na escola para gerar mais oportunidades aos nossos jovens, entre outras reivindicações.
Já o discurso da Professora Wilma, este iniciou-se com a saudação feita a prefeita Lanice e a exortação aos colegas correligionários de que aquele momento era de inauguração de uma obra, e não um momento puramente político. Ao companheiro de partido Anaximandro restou-lhe além da palavra de apoio, também o conforto de que como bem disse a Governadora, “na política há momentos de alegria, mas há também momentos de tristeza”.
Estas atitudes dos ex-prefeitos em arrebanhar seus correligionários e testas-de-ferro, colocar carros de som na rua, entregar casas nas caladas da noite, apenas reforçam o que ao longo destes meses temos percebido e sentido até penosamente: a saudade que o grupo adailista tem do poder.
As vaias, se pensarmos bem, vindas de quem veio são até justificáveis se levarmos em consideração que afinal já faz 05 (cinco) meses que os salários não caem em suas contas, um concurso público - tudo indica que fraudulento - também haverá de “cair por terra”, e um raio não deve cair duas vezes no mesmo lugar.
Sentiu-se também a ausência de professores da instituição. Devem ter seus motivos para não terem ido ficar frente a frente com aqueles para quem estenderam um pano negro representando o luto pela educação no estado.
Oxalá que a restauração desta escola sirva para abrir a mente de nossos jovens, fazendo crescer dentro deles o desejo de buscar o conhecimento, a liberdade de espírito, o saber e acima de tudo fazer fluir novos ares em nossa cidade.
Gov. Dix-sept Rosado – RN, 15 de maio de 2009
Parabens Islamara! Gosto da veracidade deste blog. sempre estou passando por aqui lendo observando, etc.
ResponderExcluirObrigada caro Zé Carlos, só tenho que agradecer por sua interação e participação neste espaço. Continue sempre por aqui ad finem.
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