As vezes fico pensando porque penso em certas coisas (a redundância foi proposital). Temia que tivesse um pouco de loucura, depois que li ‘Elogio a Loucura’ de Erasmo de Roterdã, coonstatei que não há o que temer, acho que tudo na vida é mesmo loucura.
Mas o porquê de tudo isso, nem eu sei. O porquê de iniciar o post dessa forma? Ora nem tudo há explicação, nem necessita dela, embora estejamos eternamente em sua busca, principalmente pessoas ansiosas como eu. Afff, sempre acho que há uma explicação, uma justificativa, um motivo pra tudo. Algo a ser esclarecido. Não queria ser assim, mas sou. Bem, mas esse não é o fato agora.
O fato é que há mensagens, dessas que as pessoas te enviam por email, que te fazem refletir de uma forma, que dizem coisas que gostarias de dizer, mas jamais teria a sapiência para tal. Coisas que inquietam a gente. Não sei se acontecem com vocês… Já se depararam com algum texto que expressa exatamente o que pensa, só que jamais conseguiria expressar-se daquela forma, com tanta maestria? Pois bem, é disso que estou falando.
Sabe, tem certas épocas da vida que fico mais sensível, não sei se vocês são assim. Tenho vontade de sair por ai dizendo as pessoas pra deixarem de picuinhas e se amarem mais, se gostarem mais, aproveitarem mais a presença uma das outras. Dizer mais a todos, o quanto são importantes, (não estou dizendo que faço isso, nem de longe acho que sou perfeita nesse aspecto, mas penso, penso diariamente nisso) que necessitamos trabalhar e exercitar esse lado mais humano.
Não é fácil, realmente não é fácil expressarmos o que sentimos, expressar nossas emoções, contudo, quando visitamos alguém que perdeu um ente querido, sentimos o quanto faltou isso na relação do que se foi com os que ficaram. Percebemos o quanto isso dói pra quem ficou. Sabe, tenho convcção de que nunca fui capaz de fazer tudo que minha irmã merecia, mas sinto-me feliz de ter feito TUDO que estava ao meu alcance e principalmente de ter deixado claro que a amava.
Vocês não tem idéia do que é sentir isso. Perdi um cunhado querido, ainda muito novo, irmão de meu esposo, nunca disse pra ele o quanto significava pra mim, nem o quanto o admirava. Queria muito ter dito que ele era mais do que um irmão, do que um amigo, era alguém que morava em meu coração, mas não disse. Nunca expressei tudo que queria expressar pra ele. Por isso hoje, já disse inúmeras e tantas vezes que tive oportunidade, e não me canso de repetir, que amo meu outro cunhado Junivan (Bebé – como é conhecido). Que tenho uma admiração profunda por ele, que jamais recompensarei tudo que ele fez por mim, por meu esposo e principalmente por meu filho.
Bem gente esses são meus delírios, meus momentos internos, de total introspecção. Não sei por qual motivo, mas há momentos que tenho necessidade de escrever essas coisas, de escrever tão somente, de deixar as palavras fluírem, quem sabe um dia isso terá algum efeito, alguma serventia. Penso muito em um dia escrever um livro (risos – pretensão essa minha hein??) quem sabe não realizarei, e, quem sabe parte dessas bobagens que teclo, servirar-me de base para algo.
Ou quem sabe exista ai alguém que pense da mesma forma que eu e a e a partir disso se convença que realmente isso é normal, pois acontece com outras pessoas. O que dizer então, diante de tudo? Que nada há mais real, do que o vivermos sentindo, sentimento é a palvra chave. Não importa qual emoção esteja envolvida, se ódio, amor, felicidade, tristeza, alegria, euforia, solidão, ou qualquer outra coisa parecida, ou até a dor. Importa que sejamos humanos. A emoção nos humaniza. O que não vale a pena é passar na vida, achando que nada há sentido, que nada há de significado, que somos obra do acaso e só temos que concluir nossos dias aqui na Terra. Isso não vale. Pense nisso.
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