Passando hoje em alguns blogs dix-septienses, deparei-me com uma espécie de Tirinha, no Terra do Nunca, que me chamou a atenção. Com título Eleições 2010, o post trata de forma humorística sobre possíveis reuniões dos presidenciáveis e suas equipes, após divulgação de uma pesquisa.
Bem, o fato é que chegaria a ser cômico realmente, não fora o cunho preconceituoso com que o post trata a questão dos evangélicos. E ai alguém pode dizer que estou defendendo-os porque pertenço a classe. Mas isso é claro, lógico, quem não defende os seus?
Partindo da minha defesa e mediante o post a que me refiro, o qual você pode ver aqui, deixei no Terra do Nunca o seguinte comentário que acho relevante socializar com vocês, por se tratar de uma opinião que tenho. vejam meu comento:
Pois é amigo Charles Miller foi-se o tempo que crentes, protestantes, evangélicos, como queiram chamar, eram alienados e que faziam apenas a vontade de pastores.
Hoje, grande parte dos evangélicos são pessoas esclarecidas, que estudam, pensam, refletem, criticam e não baixam a cabeça pra qualquer coisa. Somos conscientes de nosso papel na sociedade, mas como você mesmo disse, toda regra tem sua excessão.
Concordo com o amigo ou amiga anônimo(a) acima, votei em Marina porque julguei-a competente, decidida, mais coerente com suas propostas. Quanto a Dilma não votei e nem voto nela, não porque algum pastor me disse para não votar, porque passei por algum ritual de evangélico de sensibilização, ou ainda pelo que a mídia anda publicando. Não voto em Dilma, pelo fato dela defender e compactuar com atitudes anti-cristãs, anti-éticas, no meu ponto de vista, como o exemplo da defesa da descriminalização do aborto.É justamente pelo fato de não ser alienada, que não sigo cegamente a maioria. E dai ser minoria? O que tem? Não vejo nenhum problema.
Voltando ao aborto, se analisarmos a situação de um homicídio nós repudiamos por completo, não importa na maioria das vezes, nem as circunstâncias que levaram a pessoa a cometer tal ato, nós repulsamos e pronto. Ora, se é difícil aceitarmos uma situação desta, onde uma pessoa não tem o direito de tirar a vida de alguém, que em tese, pode se defender, que tem a capacidade de fazer algo, no momento, para se livrar deste grande mal. Imagine bem, como pensarmos em defender o homicídio de um ser inocente, que nada sabe, nada pode. Em hipótese nenhuma posso anuir ou aquiscer com esse absurdo.
Todavia, se faz necessário ressaltar que não apenas os pastores fazem campanha contra Dilma, A CNBB também encampa esta luta e acredito que eles estão com toda razão de assim o fazer. Estão cumprindo com o que pregam, zelando pelos princípios que norteiam e solidificam qualquer sociedade.
Isso ta ficando cômico! ANONIMO
ResponderExcluirO quê?
ResponderExcluirNota da CNBB em relação ao Momento Eleitoral
ResponderExcluirA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio de sua Presidência, congratula-se com o Povo Brasileiro pelo exercício da cidadania na realização do primeiro turno das eleições gerais, quando foram eleitos os representantes para o Poder Legislativo e definidos os Governadores de diversas unidades da Federação, bem como o nome daqueles que serão submetidos a novo escrutínio em 2º turno, para a Presidência da República e alguns governos estaduais e distrital.
A CNBB congratula-se também pelos frutos benéficos decorrentes da aprovação da Lei da Ficha Limpa, que está oferecendo um novo paradigma para o processo eleitoral, mesmo se ainda tantos obstáculos a essa Lei tenham de ser superados.
Entretanto, lamentamos profundamente que o nome da CNBB – e da própria Igreja Católica – tenha sido usado indevidamente ao longo da campanha, sendo objeto de manipulação. Certamente, é direito – e, mesmo, dever – de cada Bispo, em sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã. A CNBB é um organismo a serviço da comunhão e do diálogo entre os Bispos, de planejamento orgânico da pastoral da Igreja no Brasil, e busca colaborar na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
Neste sentido, queremos reafirmar os termos da Nota de 16.09.2010, na qual esclarecemos que “falam em nome da CNBB somente a Assembléia Geral, o Conselho Permanente e a Presidência”. Recordamos novamente que, da parte da CNBB, permanece como orientação, neste momento de expressão do exercício da cidadania em nosso País, a Declaração sobre o Momento Político Nacional, aprovada este ano em sua 48ª Assembléia Geral.
Reafirmamos, ainda, que a CNBB não indica nenhum candidato, e recordamos que a escolha é um ato livre e consciente de cada cidadão. Diante de tão grande responsabilidade, exortamos os fiéis católicos a terem presentes critérios éticos, entre os quais se incluem especialmente o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana.
Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos de Deus para todo o Povo Brasileiro.
Brasília, 08 de outubro de 2010″