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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Voltei, só não sei se pra ficar (risos)

Gente, gente, não sei o que está acontecendo comigo, mas estou com uma indisposição cruel para postar no Ad Finem. Sabe aquela vontade de deixar pra lá. Sabe aqueles pensamentos de que este hobbie é mais uma responsabilidade que carrego nas minhas costas e que devo me livrar. Já tinha enfrentado muitos obstáculos para atualizar este espaço, tais como, falta de inspiração, de matérias, de tempo, que é o pior de todos. Todavia, nunca havia sentido algo do tipo. Tenho o que postar, mas não me interesso. 

Affff, estou tentando me livrar de tanta responsabilidade. Estou cansada, precisando esfriar minha cabeça, sem lembrar que tenho prova tal pra fazer, trabalho tal pra realizar. Desculpem está dividindo isso com vocês. Ocorre, que pelo meu entendimento, devo satisfações à vocês, que comumente visitam esse espaço e assim não posso me furtar a explicar-lhes o motivo de minha ausência por quatro dias.

Em diversas vezes nesses dias que se passaram de minha ausênciam, fui para meu micro e iniciei diversos posts, mas não publiquei nenhum. Achei horrível todos. Não gostei de nada.

Neste tempo, também recebi comentos e emails com coisas boas e hilariantes pra ser socializado, mas a indisposição era tamanha que não tive coragem ao menos de copiar e colar o que recebia. Mas, vamos em frente. Vamos tentar romper mais esse óbice que se levanta. Vamos ver até onde isso vai dar. Espero sinceramente que isso passe e passe logo (risos).

Mas gente, aproveito nesta ocasião, o ensejo para agradecer e ao mesmo tempo apresentar minhas desculpas aos amigos João Viana, Ana Paula e Kelly Adriana que me enviaram várias coisas boas, para socializar com meus leitores e eu ainda não o fiz. Não se preocupem, todos eles ainda irão a página principal deste blog, isso é, se eu realmente não vier a desistir do ofício de blogger (risos).

Bem, mas, para não ficar tão somente nestas palavras que vos trago neste post, e, considerando que há muito não publico uma poesia, enriqueço-o agora, com uma lindo poema que minha amiga e colega do curso de Pedagogia, atualmente professora do Educandário Dix-septiense, Kelly Adriana, me enviou.

Obrigada amiga, muito linda mesmo a poesia.

Para se roubar um coração

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa.

Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.

Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.

Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.

Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago. ...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.

Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração. Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que? Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava. ... e é assim que se rouba um coração, fácil não?

Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples... é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.

Luís Fernando Veríssimo - Escritor e cronista

2 comentários:

  1. Minha Amiga Islamara, a nossa terra amada possui bons blogueiros, vc está entre eles, espero que não prolifere está idéia de nos deixar sem suas postagens. Os blogueiros se torna uma pessoa pública, nós leitores criamos uma identidade muito forte com eles, e pelo fato de vcs escreverem as maiorias das matérias relacionado ao nosso município, aumenta ainda mais o interesse e a vontade de fazer visitas diarias a estes blogs. Ontem fiquei triste com a postagem de Eduardo (IDEIAS EM XEQUE),se despedindo de seus web leitores. Sei muito bem de suas ocupações diárias, até entendo as vezes a falta de atualização (mas faz falta). Agora, despedida não pode, concilie e continue contribuindo com seus web leitores.

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  2. Caro amigo Zé Emídio, fiquei deveras lisongeada com suas palavras. Fico bastante feliz de saber q pessoas de seu naipe são meus leitores e gostam de aqui se fazer presente. Certamente não escolhi o nome ad finem (até o fim) por acaso. Vou encontrar estímulo para não sair de vez dessa função, até porque sinto prazer no que faço, contudo, a indisposição certamente está mais forte do que eu. Tentarei voltar e voltar com toda força, só peço mais um tempinho a vocês. Quanto ao blog de Eduardo Andrade, vi ontem a noite, depois que cheguei da faculdade e também fiquei muito triste. Espero q ele ainda repense sobre.
    Um abraço
    e muito obrigada pelas palavras de incentivo.

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