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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Nebulosidade

Sabem aqueles dias que você tem vontade de parar na caminhada, de deixar de remar o barco e apenas esperar vê-lo afundando? Dias que você sorrir, porque é o que os outros esperam que você faça?

Sabem aqueles dias que você olha pra trás e pergunta a si mesmo se contruiu algo de bom na vida? Se pergunta e reflete se caso viesse a morrer, como as pessoas lembrariam de você? Questiona a si mesmo que tipo de contribuição você já deu ao mundo, ao seu mundo? Que tipo de ajuda e de mão você estendeu pras pessoas que necessitam dela? Que tipo de pessoa é você?

Aqueles dias que você tem certeza, que nem toda filosofia, teologia e nem tão pouco psicologia poderia explicar sua existência e nem dar real sentido a ela? Dias nebulosos em que todo vento parece contrário à ireção que você escolhe?

Dias que você não ver (pelo simples fato de não querer ver mesmo), que nem tudo é como pensa, nem como você enxerga a vida. Que há motivos pra sorrir, pra comemorar, pra remar, pra caminhar e tocar a vida sem muito desespero, cantando a música de Almir Sater “ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais”.

Quem nunca viveu um dia como esses, que atire a primeira pedra. Faço um desafio a todo e qualquer ser humano, que neste espaço adentrar e encontrar empolgação para prosseguir neste momento nostálgico e sombrio do ad finem. Se há alguém que nunca passou por um dia desses, deixe seu comento, registre sua fórmula, mostre seu antídoto contra o veneno. Retrate suas experiências. Os contrários a isto, àqueles que reconhecem suas fragilidades e instabilidades, também poderão se posicionar, se assim o desejarem.

Contudo, se estás vivendo um desses dias, nessa malfadada sexta-feira (só faltava ser 13 e não 14, né não? Risos) lembrem-se que isso é muito passageiro. Que amanhã, quando acordarem, nem perceberá que sentiu nada demais. Ãnimo, é só esperar (só? Isto é o pior de tudo, quando estamos assim). Ora, e resta outra alternativa?

Para encorajar, reforçar vossa paciência socializo um vídeo que tava guardado na minha caixa de email e que sinceramente, nunca havia lido. Neste momento ele me fez refletir e me fazer parar com a auto-comiseração que não combina em nada comigo, nem com o meu temperamento.

Como ele me serviu deveras, acredito que também será de utilidade para muitos que aqui virão.

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