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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Aceitando mudanças

Em meio a encontros e desencontros, ocupações mil que se acumulam, por mais que a gente fuja delas, vou seguindo por aqui, vez ou outra durante o dia, sentindo a necessidade de chegar até vocês. Acreditem, não há um dia, nenhum sequer, que eu não lembre de vocês, que eu não me sinta entristecida e culpada (risos), por saber que virão até este espaço e nada encontrarão por aqui.

Mas, é a vida né? Fazer o quê? Estou agora com novos planos para este ano e isso tem me roubado um pouco, ou seja muito, de minha dedicação e do meu tempo. Mas isso não significa que desistirei do Ad Finem, isso, jamais.

O amigo Zé Emídio, inclusive tem me cobrado atualizações e eu agradeço-lhe bastante por isso, sinal que ele continua passando por aqui (Risos). Amigo estou voltando a ativa de forma regular, em breve. Tentarei manter pelo menos um post por dia no Ad Finem, pra não deixar vocês nessa agonia (palavra utilizada pela amiga Cibelly Vieira, certa vez, que passei muito tempo sem atualização, risos). Falando em você Cibelly, estou sentindo sua falta, falta de seus comentos relevantes que aqui deixava. Ondes estás menina? Ver se aparece, risos.

Mas, voltando ao que estava dizendo, em meio a tudo e a algumas pesquisas que estou realizando, encontrei um texto que me fez desejar socializar com vocês neste momento. Vocês pais, mães e educadores, principalmente.

A tecnologia, querendo nós, ou não, tem invadido os espaços das relações e isso assusta a muita gente. Para se manter contato com alguém, já não se faz mais necessário estar próximo ou que esta pessoa esteja ao alcance físico do outro. ,Há muito, isso deixou de ser um problema. O avanço tecnológico possibilitou a realização da comunicação em fração de segundos. O que se levaria dias e até meses para se dizer, mediante a utilização da carta, atualmente é possível com a simples utilização de algum tipo de recurso tecnológico, que hoje se encontra a nossa disposição.

É certo que, por ainda ser um mundo desconhecido pra muitos, isso causa espanto, temor, desconfiança e até mesmo desprezo em algumas pessoas. É mais fácil ficar na zona de conforto do que se arriscar ao novo, ao moderno, ao diferente. pra quê temos que aprender lidar com essas coisas? É o que pensa algumas pessoas que não dominam a arte da tecnologia. E isso, como todos os demais problemas, tem chegado até a nossa educação e provocado entraves, talvez irreversíveis.

Entretanto, não há como fugir dessa nova realidade, ao contrário, devemos buscar meios de nos adaptar a ela, produzindo assim mudanças também em nossa concepção. Pais e professores podem e devem encontrar os pontos positivos dessa era tecnológica e aceitar o desafio de buscar o desconhecido.

O certo é que as mudanças alcançadas com o avanço tecnológicos tem suas vantagens e desvantagens, mas não há como negar, que elas vieram pra ficar e assim, necessita-se que as acompanhemos. Para isso, como forma de servir como despertamento, é que reproduzo neste espaço, o aludido texto, que nos traz a baila, a forma como estamos encarando o ensino e interpretando a aprendizagem.

Vejam o texto:

A mulher entra no quarto do filho decidida a ter uma
conversa séria. De novo, as respostas dele à interpretação
do texto na prova sugerem uma grande dificuldade de ler.
Dispersão pode ser uma resposta para parte do problema. A
extensão do texto pode ser outra, mas nesta ela não vai tocar
porque também é professora e não vai lhe dar desculpas
para ir mal na escola. Preguiça de ler parece outra forma de
lidar com a extensão do texto. Ele está, de novo, no
computador, jogando. Levanta os olhos com aquele ar de
quem pode jogar e conversar ao mesmo tempo. A mãe lhe
pede que interrompa o jogo e ele pede à mãe “só um instante
para salvar”. Curiosa, ela olha para a tela e se espanta com
o jogo em japonês. Pergunta-lhe como consegue entender o
texto para jogar. Ele lhe fala de alguma coisa parecida com
uma “lógica de jogo” e sobre algumas tentativas com os
ícones. Diz ainda que conhece a base da história e que,
assim, mesmo em japonês, tudo faz sentido. Aquela conversa
acabou sendo adiada. A mãe-professora não se sentia pronta
naquele momento.
Raquel Barreto (2002, p.75

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