SEJAM BEM VINDOS

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Você já surpreendeu alguém?

O amigo Miguel Neto me enviou por e-mail, uma mensagem por demais relevante que gostaria de socializar com vocês. O texto nos mostra aspectos importantes e preponderantes sobre a forma de como agimos.

Impende porém observar, que o texto nos leva a avaliação da nossa prática profissional. Nos faz analisar a maneira como lidamos com nossas obrigações do dia-a-dia. Entretanto, não obstante considerar este aspecto mais do que indispensável para nossa vida, gostaria contudo de trazer-lhes essa mensagem, fazendo-nos atribuir seu teor moral ao aspecto humano e as nossa relações inter-pessoais.

Ninguém se aproxima de nós por acaso. Todo ser humano espera algo de alguém, quando resolve procurá-lo ou abordá-lo. Um minuto de atenção, respeito, consideração, qualquer coisa que seja e nesse momento, nossa ação e reação mediante essa abordagem, também pode salvar vidas.

Ouvir alguém e lhe dar um ombro amigo, pode provocar mudanças inesperadas e imperceptíveis no viver de alguém, pois este alguém pode está esperando apenas o mínimo de cordialidade e educação possível. Quantas pessoas se aproximam de nós, cansados, sobrecarregados, querendo um ombro amigo, desejando ardentemente perceber algum sinal de que a vida dele interessa a alguém. Surpreender uma pessoa nesse estágio, com além de sua obrigação, pode transformar a situação.

Bem, é neste aspecto que quero fazer-lhes refletir. Que possamos entender que detemos o poder de ir além da obrigação, na forma e maneira de tratar nossos semelhantes. Que possamos perceber a necessidade que o outro tem de nós e fazer além do que ele espera. Esse é o nosso papel.

Vejam o texto e reflitam: É PRECISO IR ALÉM DA OBRIGAÇÃO

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Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.

Trouxe tinta e pincéis e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer. Enquanto pintava, notou que a tinta estava passando pelo fundo do barco.

Procurou e descobriu que a causa do vazamento era um buraco e o consertou. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e lhe entregou um cheque de grande valor. O pintor ficou surpreso e falou:

- O senhor já me pagou pela pintura do barco.

- Mas isto não é pelo trabalho de pintura – falou o homem. É por ter consertado o vazamento do barco.

- Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar – acrescentou o pintor. Certamente o senhor não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!

- Meu caro amigo, você não compreendeu – disse o proprietário do barco. – Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois me lembrei que o barco tinha um furo. Grande foi meu alívio e minha alegria quando os vi retornando, sãos e salvos.

- Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado. Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar-lhe pela sua "pequena" boa ação…

Se em nossa ação diária fizermos como aquele pintor, certamente o mundo pode ser diferente.

Muitas vezes nos limitamos nossas ações apenas à nossa obrigação.

Fazer o que nos compete, com disposição e zelo, é apenas cumprir um dever. Analise muito bem uma situação e veja se é preciso que você faça algo além do seu dever, um "algo mais", sem que ninguém peça.

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