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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Kramer versus kramer

Ontem, por ocasião da noite de natal, nos reunimos na casa de nossa amiga Abilene. Juntamos alguns amigo da igreja e nos preparamos para nos confraternizar. Para esta noite, entre outras atividades, brincamos de Amigo Secreto. Para minha surpresa, tirei meu filho Jarson e resolvi dar-lhe algo que há dias ele me pedia eu ainda não havia comprado. Entretanto, ontem a tarde, eu, Amanda, João e Júnior comprando os presentes para brincadeira, estávamos nas Lojas Americanas e Jarson estava presente.

Ele, fanático por filme como ninguém, veio até a mim com um filme e eu disse que não iria comprá-lo, se deixar ele compra todos (risos).Bem, resolvi então dá-lo de presente de amigo secreto, juntamente com outro. O filme que ele desejou era Kramer versus Kramer. Hoje, aproveitando a tarde de feriado assistimos ao filme. Acho que nunca chorei tanto assistindo a uma obra cinematográfica como o fiz com este. No decorrer do filme, inúmeras cenas fizeram-me chorar literalmente. É uma película digna de ser vista.


Retrata uma história comum, de relacionamentos conteporâneos que envolvem valores e escolhas. O filme começa com Ted Kramer chegando feliz do seu trabalho, depois de saber de sua promoção e neste momento é confrontado por sua esposa, que estava saindo de casa, deixando ele e seu filho de seis anos. A esposa anuncia sua partida e diz que não o ama mais. Ele tenta impedi-la, mas nada consegue detê-la.

Ted se sente e arrasado e ver a necessidade de mudar sua vida por completo. Além do trabalho, teria agora que cuidar de seu filho. Sua rotina foi mudada e ele passou a conviver mais com seu filho e ser mais presente. Depois de quase dois anos, tempo suficiente para ele adaptar-se a nova vida e perceber o quanto era bom e gratificante participar ativamente da vida de seu filho, coisa que outrora achava que não tinha tempo de fazer, Joanna, sua ex-esposa, volta e agora quer a guarda do filho, travando-se assim uma batalha judicial.

Durante o filme ficava refletindo como deixamos de viver situações na nossa vida porque julgamos que não temos tempo, porque o trabalho não pode esperar, porque isso ou aquilo é importante e não pode ser deixado naquele momento. O fato é que as circunstâncias da vida sempre mostram que não somos insubstituíveis e que tudo passa e permanece com, ou sem a gente.

Uma das cenas mais emocionantes foi quando o garoto, depois de ter desobedecido o seu pai, perguntou-lhe, se ele também iria embora, uma vez que sua sua mãe, havia ido devido sua desobediência. Não só a pergunta do garoto levou-me as lágrimas, como a resposta do pai.

Gente, sem dúvida, um dos filmes mais enocionantes que já vi. Embora comum, bem comum, muito emocionante. Recomendo mais que todos os outros. Vejam, tenho certeza que também se emcionarão.


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