Ah minha gente, esses dias não tem sido fáceis pra mim. As tarefas dos dois trabalhos que acumulo estão como que me consumindo até as últimas consequências (risos), mas agradeço muito a Deus por ter me concedido tão grande bênção. Gosto de viver assim: ocupada. Detesto mesmice, rotina e previsibilidade. Gosto de me movimentar.
Pois bem, tenho muitas coisas pra falar e dividir com vocês. Nossa, quantos temas e assuntos já me vieram à cabeça para fazer posts, porém, nada de conccreto porque não tive como parar e teclar o que estava em minha mente, assim vamos seguindo da forma como dar. De uma coisa estejam certos, deixar o Ad Finem não pretendo, jamais. Persistirei por aqui ad finem.
Vamos adiante. Na terça-feira publiquei uma matéria que tratava (mais uma vez) sobre o desrespeito da caern com o povo de Gov. Dix-sept Rosado. Em decorrência disso, recebi alguns comentários dos leitores, a quem agradeço de coração pela participação. Na medida do possível vou respondendo aos comentários que recebo, pois tenho profunda felicidade de contar com interação de meus leitores e entendo que este deva ser o meu papel, respeitá-los.
Pois bem, o comentário do amigo Pádua me instou a respondê-lo aqui na página principal deste espaço e fazer algumas ponderações sobre a situação. Veja o comento:
Padua disse...
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De fato o que acontece aqui é um descaso. Isso não temos duvidas. Porém o acômodo de nossa polulação e visivél, o que fazer? Vejo os blogs, sites, twitters e outros mais falarem e até eu mesmo aqui falar de acômodo, vergonha, culpa nossa, só que além disso, que caminho seguir, qual a solução??? Alguém se dispõe a dizer algo que possa ser feito? Eu sei que tem solução, mas onde elas estão? A parte da sociedade que vê esse descaso, creio eu ter na sua cabeça alguma solução pra isso. Eu pergunto Islamara, o Ministério Publico pode agir enquanto isso?? Se acionado? Quanto a prefeitura ela poderia sim pressionar e deve, só não podemos também, como muitos fazem, culpar a mesma por isso totalmente. Sabemos que temos representantes, mas estes só falam e falam assim como nós, mas não apresentam soluções. Ressalto que se há alguma coisa a se fazer deveriamos postar aqui e listar isso, isso e aquilo pode ser feito em relação ao problema. Agradeço o espaço, mas reclamar sem ter soluções eu não vou mais. Vejamos ai islamara o que pode ser feito?
Caro amigo Pádua, vamos por parte. Em primeiro lugar, só agora estou respondendo ao seu comentário porque não tive como fazê-lo antes. As ocupações infindas me impedem muitas vezes (em sua grande maioria) de dedicar-me da forma como desejaria ao Ad Finem, mas sigamos como dá. Entendo sua indignação e seu descontentamento.
Sei o quanto é difiícil vermos situações como estas se repetirem e ainda nos sentirmos impotentes e sem saída diante delas. Mas acredite, nos sentimos assim, pelo fato de pertencermos a uma cultura que nos “domestica” e não nos educa. Não nos ensina a lutar pelo o que queremos, mas apenas esperar pelo o que estar por vir.
Pertencemos a um povo que foi ensinado a entender qual o seu “lugar” e nele se manter de forma acomodada e “contente”. Fazemos parte de uma nação que foi moldada para baixar a cabeça e apenas agradecer por uns poucos benefícios que recebemos. É algo cultural e enraizado, romper com isso é difícil, mas não impossível.
Vejamos, se fóssemos um povo organizado e conhecedores dos nossos direitos, não passaríamos por situações como esta. Pelo menos, não por tanto tempo assim, porque certamente correríamos atrás para solucioná-los logo quando estes aparecessem. Entretanto, essa não é nossa realidade e vamos penando neste caos de problemas.
Suas indagações Pádua são de uma extrema relevância e de uma sabedoria sem igual. realmente está no tempo de tirar do papel ou das palavras e agirmos. Eu poderia listar aqui umas inúmeras saídas para isso, mas acho que podemos começar de forma bem singela e de maneira que não tenho dúvida, repercutirar.
Fala-se muito de quem é a culpa, contudo acho que o foco deve ser outro, deve ser quais as medidas cabíveis, como você instou em seu comento. Então vou atrever-me a dar minha sugestão, já que o o amigo Pádua me questiona de forma tão incisiva.
Em primeiro lugar lugar acho que a mobilização social fala muito. Vejo que se o povo se organizar poderá fazer muito em seu favor, desde que se unam. Destarte, amigo Pádua, conclamo você e muitos outros dix-septieses que queiram se aliar e buscar soluções para este caos implantado em nossa cidade. A nos reunirmos (eu me proponho a acompanhar o grupo) e fazermos uma visita ao escritório da caern em Mossoró. Vamos fazer uma visita ao diretor da caern e cobrar medidas urgentes e necessárias, para ao menos minimizar esses absurdos que sofremos há anos.
Se formos um número expressivo, com respaldo da sociedade, tenho certeza que teremos alguns resultados positivos. Vamos noticiar isso, para que a imprensa mossoroense nos acompanhe. Certamente, se tivermos um bom grupo chamaremos a atenção para termos um foco em nosso trabalho.
Elaboremos um documento, uma espécie de requerimento solicitando algumas medidas emergenciais e vejamos o que o diretor poderá nos responder. Se conseguirmos um compromisso dele, para providenciar, no mínimo um motor bomba reserva para nós, certamente já teremos um bom ganho. Bem o que pretendo dizer é que devemos nos mobilizar.
Povo parado, passivo, que não fala, não reclama, não grita, não se revolta, não age, sofre mesmo. Posso até ser vista como chata, metida, atrevida ou qualquer outro adjetivo, mas detesto, detesto mesmo, a passividade, me irrita. Nos mobilizemos, esta é saída.
Depois disso, podemos procurar também o MP de nossa cidade e também cobrar dele medidas, já que ele é responsável por defender a ordem jurídica e os interesses da sociedade e garantir a fiel observância da Constituição.
Podemos solicitar (aliás exigir) que o Poder Executivo e Legislativo aliem-se a nós, para juntos cobrarmos soluções emergenciais, lutarmos por dias melhores´. Este é o nosso papel. Agirmos, lutarmos, brigarmos. Não podemos mais continuar de forma inerte e passiva.
Precisamos reagir e seguir a máxima que diz que “toda ação tem uma reação”, pois parece que aqui em “nós” isso não é verdadeiro.
Assim Pádua, amigo Zé Emídio que como disse no comento passado, minha matéria ainda está mais do que atual (risos), e outros mais, juntemos adeptos a este andamento, marquemos uma reunião.
No dia que se propuserem, estarei disposta a participar. Deixo aqui o desafio a todos os leitores deste espaço, quem puder participar e se propuser a fazê-lo, deixe comentário aqui nos informando de como poderemos entrar em contato com vocês.
Me proponho a já na próoxima semana sentarmos e vermos como poderemos agir e o que podemos fazer.
E ai amigo Pádua, me ajuda nesta luta? Juntemo-nos e consigamos mais gente pra nos movimentar. Espero resposta. Fico no aguardo.
Cara amiga Islamara, topo a proposta, estou à disposição, pode contar comigo.
ResponderExcluirUm grande abraço!