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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Justificando

Os dias finais de meu curso estão me matando e me deixando total e completamente sem tempo para o ad finem. Minha incapacidade laborativa também tem me roubado inúmeras horas, das quais, poderiam em parte, aqui serem aproveitadas. Não estou conseguindo raciocinar. Não consigo pensar e nem produzir.

Vocês já passaram pela situação de se verem totalmente desprovidos de coragem? Não falo de preguiça, não falo de uma ausência momentânea de força, nem de uma indisponibilidade qualquer. Falo de algo mais forte e mais comprometedor, que te deixa sem força, sem ânimo pra fazer as atividades rotineiras, como estudar e trabalhar. Pois é, estou assim. Este meu período moroso e averso a tudo que possa requerer sacrifício está me deixando cismada.

Preciso urgentemente de algo, um remédio talvez, que me impulsione, que me conceda mais energia para que eu prosseguir com as minhas atividades que são urgentes e necessárias. Espero a compreensão dos meus webleitores para não me abandornarem (risos) neste período nebuloso, mas que persistam ad finem, hoje e sempre. Certamente vencerei mais este obstáculo em minha vida. Já venci tantos, não será agora que desistirei de tudo. Voltarei nesta semana, ao Ad Finem com as publicações normais. 

Para não ficar nessas singelas justificativas, deixo uma poesia de Fernando Pessoa, para que possamos apreciar o mais belo gênero artístico de todos os tempos, o POEMA.

Não Sei Quantas Almas Tenho (Fernando Pessoa)
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não atem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: “Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.

Um comentário:

  1. Isto não tem preço!
    Acordei com uma forte ressaca e do lado da cama tinha um copo d’água e duas aspirinas.

    Olhei em volta e vi minha roupa passada e pendurada.

    O quarto estava em perfeita ordem. Havia um bilhete de minha mulher:

    ‘Querido, deixei seu café pronto na cozinha. Fui ao supermercado, beijos.’

    Desci e encontrei uma mesa cheia, café esperando por mim.

    Perguntei à minha filha:

    - O que aconteceu ontem?

    - Bem, Pai, você chegou às 3 da madrugada, completamente bêbado, vomitou no tapete da sala, quebrou móveis e urinou na cristaleira antes de chegar no quarto.

    - E por que está tudo arrumado, café preparado, roupa passada, aspirinas para a ressaca e um bilhete amoroso da sua mãe?

    - Bem, é que mamãe o arrastou até a cama e, quando ela estava tirando a sua calça, você gritou:

    NÃO FAÇA ISSO, MOÇA, EU SOU CASADO E AMO MINHA ESPOSA !!!

    Encher a cara - R$ 70,00

    Móveis destruídos - R$ 1.200,00

    Café da manhã - R$ 20,00

    Dizer a frase certa no momento certo… NÃO TEM PREÇO!

    Enviado por Cezimar Nascimento

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