Não sei porque, mas agora, de repente me veio a mente a influência que um livro teve em minha vida. Lido no início da minha adolescência, eu simplesmente amei e encontrei força pra enfrentar um problema que passava na época. Pollyana eis o livro a que me refiro.
“Pollyanna” é um clássico infanto-juvenil escrito em 1913 por Eleanor H. Porter, que desde então foi capaz de fazer meninas de diferentes décadas e países experimentarem o “jogo do contente”. Todas inspiradas pela pequena e sardenta órfã que amoleceu os corações mais rabugentos que encontrou e levou alegria aos que passaram por sua vida. Mais do que uma personagem, com sua alegria quase irritante, Pollyanna se tornou um adjetivo para definir os otimistas incorrigíveis. Teve uma continuação, “Pollyanna Moça”, e virou filme em 1920, com Mary Pickford, e 1960, com Hayley Mills. Além disso, foi peça montada em teatros de todo o mundo, a começar pela Broadway.
O livro relata a história de uma jovem orfâ, que passa a viver com sua tia Poly, uma megera sem igual. Pollyana encanta e conquista a todos, fazendo com que as pessoas busquem ver o melhor de tudo que lhes acontece na vida.
Lembrando de algumas coisas que passamos, lembrei-me do “jogo do contente”. O referido consiste em levar as pessoas a acreditarem e buscarem sempre algo de positivo, algo para se estar contente, independentemente das circunstâncias.
No livro, com sua personalidade radiante e sua filosofia de vida, Polyana acaba conquistando a todos e sensibilizando as pessoas a sua volta, para também acreditarem no que ela acredita. Até sua tia Poly (megera) também se contamina com o jogo do contente e passa a ter outra visão da vida.
O jogo do cotente fica em risco de desmoronar, quando a fé de Pollyana é abalada e posta à prova, quando ela se ver diante da possibilidade de nunca mais andar, em decorrência de um acidente que sofreu. Isso distorce drasticamente a visão otimista e pecualiar da garota, o que faz com que as pessoas que foram ajudadas e influenciadas por Pollyana, no passado, as procure, para demonstrar o quanto a sua fé, mensagem forte e positiva que passava aos outros, produziram efeitos.
Depois de pensar que jamais teria mais motivos para ser feliz, Pollyana encontrou a felicidade, quando as pessoas lhes contava suas histórias e influência delas em suas vidas. Pollyana percebeu, que se nunca tivera tido pernas um dia, durante o tempo que teve, não poderia ter ajudado as pessoas daquele jeito. E tudo se resolve. Quer mais informações? Leiam o livro. Ele falou pra mim, certamente falará pra vós também.
Mas por que danado cheguei até aqui com essa história toda, escrita há tantos anos atrás? Bem, o fato é que estamos no final de ano de 2010. Nele, com certeza vieram coisas boas e ruins, mas certamente, intensificamos muito as ruins e valorizamos pouco, as boas. Que possamos seguir o exemplo de Pollyana e encontrar sempre algo para nos deixar contente.
Embora seja difícil entendermos situações adversas que ocorrem em nossa vida, é possível, mesmo em meio a tudo, ter fé que a situação que vivenciamos é para o nosso bem. Entender que Deus estar no controle de tudo e todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam e teme a Deus.
Creia tão somente, que tudo passa e renove suas esperanças, renove sua fé, mantenha-se firme e aguarde o momento certo pra sua vida. Acredite que os momentos negros passam, que muitos ainda verão e testemunharão sobre sua vitória, porque certamente não será um baque qualquer, que lhe destruirá. Você e eu somos fortes e como tal devemos agir. Mesmo sendo fracos, permaneçamos de pé, firmes, mesmo sem força, mesmo tremendo, não fujamos da realidade. A coragem consiste em nos firmarmos e enfrentarmos nossos temores.
Acredito que 2011 nos trará muita coisa legal, mas tenho convicção que muitas frustrações, decepções, tristezas e outras coisitas mais também, porque esta é a vida. Não importa o que façamos, a vida é, foi e sempre será dessa forma, mas isso não significa que devamos desistir. Que sigamos Ad Finem, mesmo que os obstáculos se levantem. Podemos romper qualquer barreira, desde que coloquemos Deus a nossa frente.
Um feliz ano novo a todos os meus webleitores. Que em 2011 possamos te a condição, coragem e capacidade de jogarmos o jogo do contente Beijão.
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